por gabriel | jul 25, 2017 | Ricardo Oliveira
Recuperado de uma contusão no tornozelo esquerdo, sofrida no dia 3 de junho, e de uma pneumonia, diagnosticada no dia 27 do mesmo mês, Ricardo Oliveira está de volta ao Santos. O atacante fica à disposição do técnico Levir Culpi e está relacionado para o jogo contra o Flamengo, pela Copa do Brasil, na Vila Belmiro, nesta quarta-feira (26).
O atacante volta em busca de conseguir uma sequência este ano. Por conta de uma caxumba e de um corte na orelha, também nesta temporada, ele ainda não pôde manter a mesma frequência de partidas de 2015 e 2016. Em 2015, foram 65 compromissos, sendo 62 pelo Santos e três pela Seleção Brasileira – 38 gols (um pelo Brasil) e seis assistências. Em 2016, 41 jogos, sendo 39 pelo Alvinegro e dois com a Amarelinha – 23 redes balançadas (uma pelo Brasil) e seis passes para os companheiros marcarem.
Na temporada atual, o camisa 9 atuou 17 vezes, com quatro gols anotados. O último foi no dia 23 de maio, pela Libertadores, na Vila Belmiro, em vitória por 4 a 0 sobre o Sporting Cristal. O último compromisso foi diante do Corinthians, na Arena Corinthians, em derrota por 2 a 0.
Pela Copa do Brasil, desde o retorno ao Peixe, Ricardo, vice-campeão em 2015, soma 17 jogos, com dez gols e duas assistências.
Confira abaixo bate-papo com Ricardo Oliveira:
1- Como foi este período fora? O que dá para dizer que foi ruim e o que foi bom?
É sempre muito difícil você ficar fora quando você está acostumado a participar, tanto dos bons quanto dos maus momentos. O lado bom é ter visto a capacidade, que já havíamos falado antes, que temos no nosso elenco. Com jogadores que podem dar o resultado esperado e o time nunca dependeu de um único atleta. Foi bom ver este crescimento da equipe, mas é ruim ficar fora quando você tinha uma participação mais efetiva no time. A contusão me tirou por mais tempo, mas deu para conseguir trabalhar forte, fortalecer a musculatura e voltar para esta reta final de competições.
2- Como viu a equipe neste período ausente?
Eu vi a equipe muito bem. Temos um elenco forte, jogadores que têm se mostrado importantes no time, que estão preparados para jogar e dar a resposta que todos esperam. Para jogar no Santos você precisa estar preparado para grandes confrontos e grandes desafios. Nosso time mostrou ter capacidade para se reinventar, com ideias que o Levir trouxe, e aos poucos estamos conseguindo colocar em prática o que ele tem pedido.
3- Levir Culpi chegou em meio a sua ausência. Como tem sido o dia a dia com ele e as expectativas?
Ele chegou logo que me machuquei e agora estou podendo estar à disposição e treinando com ele. Mas tivemos contatos diários, conversamos muito sobre o time, sobre a minha evolução, de como estava me sentindo e, sempre que não tinha jogo e não estava, acompanhava para entender a maneira que ele gosta de jogar. O contato foi ótimo e agora estar à disposição, entendendo a proposta de trabalho dele, melhor ainda.
4- O que espera para este segundo semestre e como se sente?
Temos grandes possibilidades neste segundo semestre. Às vezes acontecem coisas que não esperamos, mas me preparei muito neste período que estava fora. Vou precisar muito do apoio de todos e com certeza vou dar o meu melhor para que seja infinitamente melhor do que o primeiro, que foi ruim para mim, com doenças, as quais não temos controle, e contusões. Acredito que temos grandes possibilidades de ter uma conquista importante ainda neste segundo semestre, com Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores. Vamos dar o nosso melhor para conquistar coisas grandes.
5- Você tem bom retrospecto na Copa Brasil nos últimos anos. Como vê a competição, o Flamengo e a disputa por mata-matas?
É sempre bom o retrospecto, é legal, mas não posso me apegar muito a isso. Cada jogo é diferente, as dificuldades se apresentam de outra maneira, uma nova história e temos que reconstruir. Vejo com bons olhos estar à disposição, voltar a competir e um mata-mata na Vila Belmiro, com certeza cheia, torcedores nos incentivando do começo ao fim, e todos nós querendo um único objetivo, de fazer gols e conseguir avançar. O Flamengo é uma equipe muito bem montada, com jogadores de qualidade, vão nos exigir muito, mas estamos preparados para este desafio.
6- Qual a expectativa de voltar à Vila Belmiro?
A expectativa é das melhores. A Vila Belmiro é um campo que conheço muito bem, gosto muito de jogar lá, principalmente quando os nossos torcedores marcam presença ao nosso lado, nos incentivando, e isso acaba contagiando a todos no campo. A maior motivação que tenho é de vestir esta camisa e esperamos poder fazer história nesse jogo e poder passar de fase na Copa do Brasil.
por gabriel | jun 2, 2017 | Ricardo Oliveira
Desde que chegou ao Santos, no início de 2015, um dos pontos que Ricardo Oliveira teve como destaque foi o bom aproveitamento em clássicos. Diante do Corinthians, será o de número 25 dele neste retorno. São 17 gols anotados até agora, com 0,7 de média.
O clássico será ainda mais especial para o camisa 9 por conta de mais uma marca no Peixe. Quando entrar em campo, o capitão completará 150 partidas pelo clube.
– É sempre importante completar marcas relevantes na carreira e fico feliz por mais essa. Novamente aqui pelo Santos, mais um número expressivo e em um jogo de grande destaque, contra um rival. Espero poder festejar não só os 150 jogos, mas também a vitória – afirmou Ricardo.
– Clássico é sempre diferente. Apesar dos mesmos três pontos em disputa, a gente sabe que ganha outra proporção. Desde o meu retorno, tenho conseguido ir bem na maioria deles e espero que dessa vez possa ser assim também. Sabemos das qualidades do Corinthians, mas nossa equipe tem condições de buscar um bom resultado fora de casa – completou o centroavante.
Em duas passagens pelo Alvinegro, são 32 jogos e 21 gols em 2003, 62 e 37 em 2015, 39 e 22 em 2016 e 16 e quatro este ano. Diante do Corinthians, Ricardo disputou seis partidas e deixou sua marca em cinco oportunidades. Na Arena Corinthians, foi para as redes duas vezes. Frente aos rivais Palmeiras e São Paulo, respectivamente, 11 jogos e cinco gols, e sete compromissos e sete anotados.
Corinthians e Santos se enfrentam neste sábado, às 19h, pelo Campeonato Brasileiro. Será o segundo clássico do camisa 9 na temporada. No único que disputou até agora, o capitão deixou o seu na derrota por 2 a 1 para o Palmeiras, pelo Campeonato Paulista.
por gabriel | nov 21, 2016 | Ricardo Oliveira
Com os dois gols anotados diante do Cruzeiro, no empate em 2 a 2, Ricardo Oliveira chegou a dez redes balançadas no Campeonato Brasileiro de 2016. Fred, do Atlético-MG, tem 14 e lidera a tabela de artilheiros. Mas quando a análise é pela média, o camisa 9 do Santos, com boa vantagem sobre os demais, é o primeiro colocado.
Ricardo Oliveira atuou em 18 oportunidades, com média de 0,55 por compromisso. Gabriel Jesus, do Palmeiras, e Sassá, do Botafogo, tem 0,46 e são os que mais se aproximam. Fred tem 0,42.
– Infelizmente, por duas lesões, acabei perdendo alguns jogos. Creio que se tivesse jogado mais, estaria mais cima, na briga com os primeiros. São todos grandes jogadores, acostumados a fazer gols, e a disputa será equilibrada até o fim – analisou Ricardo Oliveira.
– Por quase todos os clubes pelos quais passei, minha média foi acima de um gol a cada dois jogos. Fico feliz de, aos 36 anos, conseguir manter esses números em uma competição tão disputada como o Campeonato Brasileiro. Com os gols, minha principal função em campo, consequentemente ajudo o Santos a buscar os seus objetivos. Ainda temos chances de título e, enquanto for possível, vamos lutar por ele – finalizou o atacante.
Ricardo Oliveira entrou em campo em 39 oportunidades este ano, sendo 37 pelo Santos e duas pela Seleção Brasileira. O capitão anotou 21 gols pelo Peixe e deu seis assistências aos companheiros. Pelo Brasil, deixou sua marca uma vez. Na temporada a média é de 0,56 redes balançadas por compromisso.
Ano passado, Ricardo foi o artilheiro do Brasileiro, com 21 gols em 31 partidas – 0,67 de média. Em todo ano, com 62 jogos pelo Santos e três pela Seleção, deixou sua marca 37 vezes pelo Alvinegro e uma com a Amarelinha.
Números dos principais goleadores do Campeonato Brasileiro de 2016
Ricardo Oliveira (Santos) – 18 jogos e 10 gols – média 0,55
Gabriel Jesus (Palmeiras) – 26 jogos e 12 gols – média 0,46
Sassá (Botafogo) – 24 jogos e 11 gols – média 0,46
Copete (Santos) – 23 jogos e 10 gols – média 0,43
Diego Souza (Sport) – 31 jogos e 13 gols – média 0,42
Fred (Atlético-MG) – 33 jogos – 14 gols – média 0,42
Robinho (Atlético-MG) – 29 jogos e 12 gols – média 0,41
William Pottker (Ponte Preta) – 29 jogos e 12 gols- média 0,41
Marinho (Vitória) – 25 jogos e 10 gols – média 0,4
Grafite (Santa Cruz) – 30 jogos e 11 gols – média 0,37
Vitor Bueno (Santos) – 31 jogos e 10 gols – média 0,32
Keno (Santa Cruz) – 33 jogos e 10 gols – média 0,30
Bruno Rangel (Chapecoense) – 30 jogos e 10 gols – média 0,30