CASES

#NúmerodoRespeito

O primeiro deles foi o “Número do Respeito”, campanha da Africa em parceria com o Grupo Ambev e o Esporte Clube Bahia, que estimulava o uso da camisa 24 nos clubes do futebol brasileiro. A mensagem buscava reforçar a luta contra a homofobia e o proconceito existentes no principal esporte do país, exemplificado pela “recusa” ao número 24, que representa o veado no Jogo do Bicho.

A divulgação foi iniciada em parceria com o Departamento de Marketing e Comunicação, primeiro clube a dar início a campanha, que logo se estendeu para outros clubes brasileiros, como Fluminense, Vasco da Gama, São Paulo, Santos, entre outros.

A Hashtag #NúmerodoRespeito ficou entre as mais comentadas do Twitter por alguns dias e a campanha virou notícia nos principais portais e colunista do Brasil (Juca Kfouri, PVC, entre outros), bem como grandes veículos internacionais, como o The New York Times, dos Estados Unidos, The Guardian, da Inglaterra, Bild, da Alemanha e El País, da Espanha.

#LetHerRun

A campanha “#LETHERRUN – Nenhuma mulher precisa provar que é realmente uma mulher”, foi um movimento que reuniu ex-atletas, cientistas e médicos, pedindo igualdade às mulheres no esporte e trazendo uma carta aberta à World Athletics (antiga IAAF – Associação Internacional de Federações de Atletismo) que, desde 2018, não permite mulheres com determinado nível de testosterona a competirem oficialmente. A campanha teve parceria do SPORTV, que assinou o vídeo e o exibiu em sua grade de programação.

O centro do #LetHerRun foi o caso da corredora sul-africana Caster Semenya, bicampeã olímpica nos 800m rasos, que perdeu uma apelação de recurso do TAS e estava impedida de competir, a não ser que tivesse que se drogar e usar medicamentos para reduzir seus naturais níveis de testosterona no corpo humano.

O #LetHerRun contou com a ex-jogadora de vôlei Jaqueline Silva, primeira medalhista de ouro olímpica do Brasil, como uma porta-voz e relembrou a desigualdade com as mulheres no mundo do esporte, refilmando, em seu vídeo de lançamento, as “nude parades”, às quais as atletas mulheres eram submetidas de forma humilhante desde a década de 1960.

A campanha foi amplamente divulgada nos principais veículos esportivos do Brasil e outros grandes fora do segmento, como a Revista Carta Capital e a Revista Forbes. Também foi tema de discussão em programas esportivos, como o Redação SPORTV. A Inovem participou da produção do Press Release, da divulgação à imprensa e também intermediou algumas entrevistas da ex-atleta Jaqueline Silva.

A #LetHerRun ganhou o prêmio do New York Festivals International “SeeHer Lens”, que homenageia trabalhos que exemplifiquem a igualdade de gênero e representatividade de mulheres e meninas na publicidade. Ganhou ainda o Grand Prix e Ouro em “Film Best Use Social Environmental Good: Brand”, 1 ouro em “Film Best Use Made for Online” e 1 bronze em “Film Craft Acting”, e foi finalista em Film Craft “Script/Copywriting” e “Direction”.